Monteiro Lobato
Foi, sem duvida, um dos mais importantes escritores brasileiros do século XX,
especialmente pelas obras infantis e personagens que marcaram a infância de
várias gerações. Quem não conhece a Emilia, a Narizinho, o Visconde de Sabugosa
e tantos outros personagens antológicos que viviam no "Sítio de Pica-pau
Amarelo" e invadiram a imaginação das crianças.
Seu desejo de "fazer livros onde as crianças possam morar" foi
realizado, e, seus personagens ficaram íntimos de quase todos os brasileiros
que sabem ler. Seus livros foram lidos na infância, mas suas histórias moram na
memória de todos nós.
O Instituto Pró-Livro não poderia deixar de homenagear esse educador e
escritor, entre tantas outras atuações marcantes, que sintetizava em uma frase
celebre tudo o que pensamos: "Um país se faz com homens e
livros"
Segue breve biografia, para conhecer um pouco mais sobre esse homem que
provocou nossas fantasias, quando crianças:
Monteiro Lobato (1882-1948) foi um
escritor brasileiro. "O Sitio do Picapau Amarelo" é uma de suas obras
de maior destaque na literatura infantil. Foi um dos primeiros autores de
literatura infantil em nosso país e em toda América Latina. Tornou-se editor,
criando a "Editora Monteiro Lobato" e mais tarde a "Companhia
Editora Nacional". Metade de suas obras é formada de literatura
infantil.
Monteiro Lobato (1882-1948) nasceu em Taubaté, São Paulo, no dia 18 de abril de
1882. Era filho de José Bento Marcondes Lobato e Olímpia Monteiro Lobato.
Alfabetizado pela mãe, logo despertou o gosto pela leitura, lendo todos os
livros infantis da biblioteca de seu avô o Visconde de Tremembé. Desde menino
já mostrava seu temperamento irrequieto, escandalizou a sociedade quando se
recusou fazer a primeira comunhão. Fez o curso secundário em Taubaté. Estudou
no Instituto de Ciências e Letras de São Paulo.
Ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco na capital, em
1904. Na festa de formatura fez um discurso tão agressivo que vários professores,
padres e bispos se retiraram da sala. Nesse mesmo ano voltou para Taubaté.
Prestou concurso para a Promotoria Pública, assumindo o cargo na cidade de
Areias, no Vale do Parnaíba, no ano de 1907.
Monteiro Lobato casou-se com Maria Pureza da Natividade, em 28 de março de
1908. Com ela teve quatro filhos, Marta (1909), Edgar (1910), Guilherme (1912)
e Rute (1916). Paralelamente ao cargo de Promotor, escrevia para vários jornais
e revistas; fazia desenhos e caricaturas. Ficou em Areias até 1911, quando se
muda para Taubaté, para a fazenda Buquira, deixada como herança pelo seu
avô.
No dia 12 de novembro de 1912, o jornal O Estado de São Paulo publicou uma
carta sua enviada à redação, intitulada "Velha Praga", onde destaca a
ignorância do caboclo, criticando as queimadas e que a miséria tornava incapaz
o desenvolvimento da agricultura na região. Sua carta foi publicada e causou
grande polêmica. Mais tarde, publica novo artigo "Urupês", onde
aparece pela primeira vez o personagem "Jeca Tatu".
Em 1917 vende a fazenda e vai morar em Caçapava, onde funda a revista
"Paraíba". Nos 12 números publicados, teve como colaboradores: Coelho
Neto, Olavo Bilac, Cassiano Ricardo entre outras importantes figuras da
literatura. Muda-se para São Paulo, onde colabora para a "Revista do
Brasil". Em seguida compra a revista e a transforma em editora. Publica em
1917, seu primeiro livro "Urupês", que esgota sucessivas tiragens.
Transforma a Revista em centro de cultura e a editora numa rede de distribuição
com mais de mil representantes.
No dia 20 de dezembro de 1917, publica no jornal O Estado de São Paulo, um
artigo intitulado "Paranoia ou Mistificação?", onde critica a
exposição de Anita Malfatti, pintora paulista recém chegada da Europa. Estava
criada uma polêmica, que acabou se transformando em estopim do movimento
modernista.
Monteiro Lobato, em sociedade com Octalles Marcondes Ferreira, funda a
"Companhia Gráfico-Editora Monteiro Lobato". Com o racionamento de
energia, a editora vai à falência. Vendem tudo e fundam a "Companhia
Editora Nacional". Lobato muda-se para o Rio de Janeiro e começa a
publicar livros para crianças. Em 1921 publica "Narizinho
Arrebitado", livro de leitura para as escolas. A obra fez grande sucesso,
o que levou o autor a prolongar as aventuras de seu personagem em outros livros
girando todos ao redor do "Sítio do Picapau Amarelo". Em 1927 é
nomeado, por Washington Luís, adido comercial nos Estados Unidos, onde
permanece até 1931.
Como escritor literário, Lobato destacou-se no gênero "conto". O
universo retratado, em geral são os vilarejos decadentes e as populações do
Vale do Parnaíba, quando da crise do plantio do café. Em seu livro
"Urupês", que foi sua estréia na literatura, Lobato criou a figura do
"Jeca Tatu", símbolo do caipira brasileiro. As histórias do
"Sítio do Picapau Amarelo", e seus habitantes, Emília, Dona Benta,
Pedrinho, Tia Anastácia, Narizinho, Rabicó e tantos outros, misturam a
realidade e a fantasia usando uma linguagem coloquial e acessível.
José Renato Monteiro Lobato morreu no dia 5 de julho de 1948, de problemas
cardíacos.
Títulos da literatura infantojuvenil de Monteiro Lobato:
1 – Reinações de Narizinho;
2 – Viagem ao céu e O Saci;
3 – Caçadas de Pedrinho e Hans Staden;
4 – História do mundo para as crianças;
5 – Memórias da Emília e Peter Pan;
6 – Emília no país da gramática e Aritmética da Emília;
7 – Geografia de Dona Benta;
8 – Serões de Dona Benta e História das invenções;
9 – D. Quixote das crianças;
10 – O poço do Visconde;
11 – Histórias de tia Nastácia;
12 – O Picapau Amarelo e A reforma da natureza;
13 – O Minotauro;
14 – A chave do tamanho;
15 – Fábulas;
16 – Os doze trabalhos de Hércules (1º tomo);
17 – Os doze trabalhos de Hércules (2º tomo).
Monteiro Lobato
Foi, sem duvida, um dos mais importantes escritores brasileiros do século XX, especialmente pelas obras infantis e personagens que marcaram a infância de várias gerações. Quem não conhece a Emilia, a Narizinho, o Visconde de Sabugosa e tantos outros personagens antológicos que viviam no "Sítio de Pica-pau Amarelo" e invadiram a imaginação das crianças.
Seu desejo de "fazer livros onde as crianças possam morar" foi realizado, e, seus personagens ficaram íntimos de quase todos os brasileiros que sabem ler. Seus livros foram lidos na infância, mas suas histórias moram na memória de todos nós.
O Instituto Pró-Livro não poderia deixar de homenagear esse educador e escritor, entre tantas outras atuações marcantes, que sintetizava em uma frase celebre tudo o que pensamos: "Um país se faz com homens e livros"
Segue breve biografia, para conhecer um pouco mais sobre esse homem que provocou nossas fantasias, quando crianças:
Foi, sem duvida, um dos mais importantes escritores brasileiros do século XX, especialmente pelas obras infantis e personagens que marcaram a infância de várias gerações. Quem não conhece a Emilia, a Narizinho, o Visconde de Sabugosa e tantos outros personagens antológicos que viviam no "Sítio de Pica-pau Amarelo" e invadiram a imaginação das crianças.
Seu desejo de "fazer livros onde as crianças possam morar" foi realizado, e, seus personagens ficaram íntimos de quase todos os brasileiros que sabem ler. Seus livros foram lidos na infância, mas suas histórias moram na memória de todos nós.
O Instituto Pró-Livro não poderia deixar de homenagear esse educador e escritor, entre tantas outras atuações marcantes, que sintetizava em uma frase celebre tudo o que pensamos: "Um país se faz com homens e livros"
Segue breve biografia, para conhecer um pouco mais sobre esse homem que provocou nossas fantasias, quando crianças:
Monteiro Lobato (1882-1948) foi um
escritor brasileiro. "O Sitio do Picapau Amarelo" é uma de suas obras
de maior destaque na literatura infantil. Foi um dos primeiros autores de
literatura infantil em nosso país e em toda América Latina. Tornou-se editor,
criando a "Editora Monteiro Lobato" e mais tarde a "Companhia
Editora Nacional". Metade de suas obras é formada de literatura
infantil.
Monteiro Lobato (1882-1948) nasceu em Taubaté, São Paulo, no dia 18 de abril de 1882. Era filho de José Bento Marcondes Lobato e Olímpia Monteiro Lobato. Alfabetizado pela mãe, logo despertou o gosto pela leitura, lendo todos os livros infantis da biblioteca de seu avô o Visconde de Tremembé. Desde menino já mostrava seu temperamento irrequieto, escandalizou a sociedade quando se recusou fazer a primeira comunhão. Fez o curso secundário em Taubaté. Estudou no Instituto de Ciências e Letras de São Paulo.
Ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco na capital, em 1904. Na festa de formatura fez um discurso tão agressivo que vários professores, padres e bispos se retiraram da sala. Nesse mesmo ano voltou para Taubaté. Prestou concurso para a Promotoria Pública, assumindo o cargo na cidade de Areias, no Vale do Parnaíba, no ano de 1907.
Monteiro Lobato casou-se com Maria Pureza da Natividade, em 28 de março de 1908. Com ela teve quatro filhos, Marta (1909), Edgar (1910), Guilherme (1912) e Rute (1916). Paralelamente ao cargo de Promotor, escrevia para vários jornais e revistas; fazia desenhos e caricaturas. Ficou em Areias até 1911, quando se muda para Taubaté, para a fazenda Buquira, deixada como herança pelo seu avô.
No dia 12 de novembro de 1912, o jornal O Estado de São Paulo publicou uma carta sua enviada à redação, intitulada "Velha Praga", onde destaca a ignorância do caboclo, criticando as queimadas e que a miséria tornava incapaz o desenvolvimento da agricultura na região. Sua carta foi publicada e causou grande polêmica. Mais tarde, publica novo artigo "Urupês", onde aparece pela primeira vez o personagem "Jeca Tatu".
Em 1917 vende a fazenda e vai morar em Caçapava, onde funda a revista "Paraíba". Nos 12 números publicados, teve como colaboradores: Coelho Neto, Olavo Bilac, Cassiano Ricardo entre outras importantes figuras da literatura. Muda-se para São Paulo, onde colabora para a "Revista do Brasil". Em seguida compra a revista e a transforma em editora. Publica em 1917, seu primeiro livro "Urupês", que esgota sucessivas tiragens. Transforma a Revista em centro de cultura e a editora numa rede de distribuição com mais de mil representantes.
No dia 20 de dezembro de 1917, publica no jornal O Estado de São Paulo, um artigo intitulado "Paranoia ou Mistificação?", onde critica a exposição de Anita Malfatti, pintora paulista recém chegada da Europa. Estava criada uma polêmica, que acabou se transformando em estopim do movimento modernista.
Monteiro Lobato, em sociedade com Octalles Marcondes Ferreira, funda a "Companhia Gráfico-Editora Monteiro Lobato". Com o racionamento de energia, a editora vai à falência. Vendem tudo e fundam a "Companhia Editora Nacional". Lobato muda-se para o Rio de Janeiro e começa a publicar livros para crianças. Em 1921 publica "Narizinho Arrebitado", livro de leitura para as escolas. A obra fez grande sucesso, o que levou o autor a prolongar as aventuras de seu personagem em outros livros girando todos ao redor do "Sítio do Picapau Amarelo". Em 1927 é nomeado, por Washington Luís, adido comercial nos Estados Unidos, onde permanece até 1931.
Como escritor literário, Lobato destacou-se no gênero "conto". O universo retratado, em geral são os vilarejos decadentes e as populações do Vale do Parnaíba, quando da crise do plantio do café. Em seu livro "Urupês", que foi sua estréia na literatura, Lobato criou a figura do "Jeca Tatu", símbolo do caipira brasileiro. As histórias do "Sítio do Picapau Amarelo", e seus habitantes, Emília, Dona Benta, Pedrinho, Tia Anastácia, Narizinho, Rabicó e tantos outros, misturam a realidade e a fantasia usando uma linguagem coloquial e acessível.
José Renato Monteiro Lobato morreu no dia 5 de julho de 1948, de problemas cardíacos.
Monteiro Lobato (1882-1948) nasceu em Taubaté, São Paulo, no dia 18 de abril de 1882. Era filho de José Bento Marcondes Lobato e Olímpia Monteiro Lobato. Alfabetizado pela mãe, logo despertou o gosto pela leitura, lendo todos os livros infantis da biblioteca de seu avô o Visconde de Tremembé. Desde menino já mostrava seu temperamento irrequieto, escandalizou a sociedade quando se recusou fazer a primeira comunhão. Fez o curso secundário em Taubaté. Estudou no Instituto de Ciências e Letras de São Paulo.
Ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco na capital, em 1904. Na festa de formatura fez um discurso tão agressivo que vários professores, padres e bispos se retiraram da sala. Nesse mesmo ano voltou para Taubaté. Prestou concurso para a Promotoria Pública, assumindo o cargo na cidade de Areias, no Vale do Parnaíba, no ano de 1907.
Monteiro Lobato casou-se com Maria Pureza da Natividade, em 28 de março de 1908. Com ela teve quatro filhos, Marta (1909), Edgar (1910), Guilherme (1912) e Rute (1916). Paralelamente ao cargo de Promotor, escrevia para vários jornais e revistas; fazia desenhos e caricaturas. Ficou em Areias até 1911, quando se muda para Taubaté, para a fazenda Buquira, deixada como herança pelo seu avô.
No dia 12 de novembro de 1912, o jornal O Estado de São Paulo publicou uma carta sua enviada à redação, intitulada "Velha Praga", onde destaca a ignorância do caboclo, criticando as queimadas e que a miséria tornava incapaz o desenvolvimento da agricultura na região. Sua carta foi publicada e causou grande polêmica. Mais tarde, publica novo artigo "Urupês", onde aparece pela primeira vez o personagem "Jeca Tatu".
Em 1917 vende a fazenda e vai morar em Caçapava, onde funda a revista "Paraíba". Nos 12 números publicados, teve como colaboradores: Coelho Neto, Olavo Bilac, Cassiano Ricardo entre outras importantes figuras da literatura. Muda-se para São Paulo, onde colabora para a "Revista do Brasil". Em seguida compra a revista e a transforma em editora. Publica em 1917, seu primeiro livro "Urupês", que esgota sucessivas tiragens. Transforma a Revista em centro de cultura e a editora numa rede de distribuição com mais de mil representantes.
No dia 20 de dezembro de 1917, publica no jornal O Estado de São Paulo, um artigo intitulado "Paranoia ou Mistificação?", onde critica a exposição de Anita Malfatti, pintora paulista recém chegada da Europa. Estava criada uma polêmica, que acabou se transformando em estopim do movimento modernista.
Monteiro Lobato, em sociedade com Octalles Marcondes Ferreira, funda a "Companhia Gráfico-Editora Monteiro Lobato". Com o racionamento de energia, a editora vai à falência. Vendem tudo e fundam a "Companhia Editora Nacional". Lobato muda-se para o Rio de Janeiro e começa a publicar livros para crianças. Em 1921 publica "Narizinho Arrebitado", livro de leitura para as escolas. A obra fez grande sucesso, o que levou o autor a prolongar as aventuras de seu personagem em outros livros girando todos ao redor do "Sítio do Picapau Amarelo". Em 1927 é nomeado, por Washington Luís, adido comercial nos Estados Unidos, onde permanece até 1931.
Como escritor literário, Lobato destacou-se no gênero "conto". O universo retratado, em geral são os vilarejos decadentes e as populações do Vale do Parnaíba, quando da crise do plantio do café. Em seu livro "Urupês", que foi sua estréia na literatura, Lobato criou a figura do "Jeca Tatu", símbolo do caipira brasileiro. As histórias do "Sítio do Picapau Amarelo", e seus habitantes, Emília, Dona Benta, Pedrinho, Tia Anastácia, Narizinho, Rabicó e tantos outros, misturam a realidade e a fantasia usando uma linguagem coloquial e acessível.
José Renato Monteiro Lobato morreu no dia 5 de julho de 1948, de problemas cardíacos.
Títulos da literatura infantojuvenil de Monteiro Lobato:
1 – Reinações de Narizinho;
2 – Viagem ao céu e O Saci;
3 – Caçadas de Pedrinho e Hans Staden;
4 – História do mundo para as crianças;
5 – Memórias da Emília e Peter Pan;
6 – Emília no país da gramática e Aritmética da Emília;
7 – Geografia de Dona Benta;
8 – Serões de Dona Benta e História das invenções;
9 – D. Quixote das crianças;
10 – O poço do Visconde;
11 – Histórias de tia Nastácia;
12 – O Picapau Amarelo e A reforma da natureza;
13 – O Minotauro;
14 – A chave do tamanho;
15 – Fábulas;
16 – Os doze trabalhos de Hércules (1º tomo);
17 – Os doze trabalhos de Hércules (2º tomo).